domingo, 23 de novembro de 2014

Cruzando os dedos

Observar as diferentes reações que um ser humano pode ter ao se deparar com certos obstáculos é, no mínimo, curioso. A fronteira que define o modo de uma pessoa se comportar em relação a isso é suave, porém, notável.
Ao iniciar um relacionamento, o otimista se aproxima de quem despertou seu interesse, enquanto o pessimista evita o primeiro passo já imaginando a rejeição. As diferenças não acabam neste cenário, várias situações levam as pessoas a demonstrarem otimismo ou pessimismo. De um lado, há desprendimento, alegria, do outro surge tendência à melancolia, egoísmo, muitas vezes camuflado em falsa convicção.
Os fatores que influenciam uma pessoa a se posicionar de forma otimista ou não, são muitos. Acredita-se que um deles seja o ponto de vista individual, o que é perceptível para alguém, normalmente não é para outra pessoa e vice-versa. Como dois irmãos criados na mesma família que, em algum momento da jornada, um deles decide ver o mundo de forma possível, e o outro começa a encarar a vida com enorme descrença e impossibilidades.
Como yan e yang, ocorre com otimismo e pessimismo. Houve e haverá otimistas natos e pessimistas também. No entanto, a energia positiva sempre será mais aprazível e de maiores conquistas que, como exemplo contrário, não se conquistará vertentes novas com o olhar gris e pessimista.

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O simples ato de cruzar os dedos pode remeter ao desejo de convergir com a sorte, mas está muito além disso. Esse gesto resume toda a energia que a pessoa emprega naquilo que acredita, representa o otimismo que ela sempre demonstrou ao enfrentar as dificuldades que fora posta à prova. Acreditar que é possível dá a força necessária para seguir, porém, entender os riscos nos faz ter cautela. Esse equilíbrio é imprescindível, e eu continuo cruzando os dedos.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O mais seguro

Nós nos encontraremos no peito mais seguro
Eu disse para não olhar e apenas correr
Cada passo encontraria o próximo, assim, de repente
Mil desculpas, mil cartas, eu não pude me conter
Se for pra cair, cai dentro da tua vida, aqui
Se ao menos por um momento, eu continuar aqui.

Uma TV, um álbum, um presente que eu inventei
Tudo bem, tranque todas as portas essa noite
Deixa tudo bem aqui, seguro nos meus braços
Vai estar tudo bem.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Shining stars

Hoje eu vou deixar o Nate Ruess falar por mim.

"Porque nós somos
Somos estrelas brilhantes
Somos invencíveis
Nós somos quem nós somos
Em nosso dia mais sombrio
Quando estamos longe demais
Então, nós viremos
Nós vamos encontrar o caminho de casa."

sexta-feira, 29 de março de 2013

Cadê?

Cadê você que eu não tô vendo?



Tava observando o horizonte, bem do alto, da torre, do sexto andar, aí percebi o quão é cruel você não estar ali pra contemplar comigo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Oh, crystal ball


1 - Não tenho nada pra dizer.

2 - Não precisa dizer, eu adivinho.


2 - Mas tenho que confessar que é difícil...

1 - Não consegue, não deixo.

2 - Não quer, tem medo.

1 - Medo? Medo de que?

2 - Não é de que, e sim de quem.

1 - De mim?

2 - De te perder, talvez.

1 - Você precisa me ter antes de perder.

2 - E não tenho?

1 - Sempre teve.

2 -  Então o que falta?

1 -  Você não disse que adivinha?

domingo, 12 de agosto de 2012

Our search

Quem poderia prever o que acontece com a nossa história?! Vão dizer que é acaso, coincidência, mas quem aguenta tanto clichê? Eu não, digo com convicção que existe um motivo, mas ninguém tem como cantar a pedra assim, sem ter como imaginar. O ponto que eu quero chegar é a nossa história enquanto seres humanos. Cada um em seu plano, em sua existência, pode não perceber a importância real da sua participação nessa trama, e não perceber que em outra parte do mundo existe meia dúzia de gênios fazendo-a valer. É ai que o efeito borboleta toma forma e se exemplifica, e como esses gênios maiores, aqui perto de nós existem vários outros fazendo do seu trabalho singular uma pequena e vital parte desse legado incontestável. 
Quem nunca sonhou em seguir em missão de uma das maiores agências de pesquisa espacial do mundo? Me falaram que era o fim dela, que não existia mais esperança. Mas como sempre, estavam errados, sempre há esperança e ela tem nome, sobrenome e fundador. A forma que eu encontro de me sentir parte de tudo isso pode ser escrever alguns parágrafos misturando a minha vida, minha busca, com a obra de tais gênios, ou até compor uma música tão épica quanto um lançamento aerospacial. Pode ser muito simples ou megalomaníaco, mas não deixa de ser parte de tudo isso. 
Nos resta correr atrás das nossas respostas, e em meio a isso ocorrem fatos tão especiais que é de parar para medir o passo. Tais coisas nos reabastecem de um jeito único, que basta meia palavra pra mudar uma vida toda. Exagero meia palavra, mas minha megalomania me leva para muito longe, onde é difícil respirar, mesmo sem sair do lugar. Tudo se resume a minha busca, minha música, que se esbarram em encontros astronômicos e pessoas extraordinárias. E em mais um esbarrão, vem o encontro com toda a resistência que luta armada de realizações dignas contra especulações sem fundamento. A curiosidade sobreviveu, venceu. Vi gente dizer que a esperança está num projeto fajuto. Fajuto? Não mesmo. Como já disse antes: se a SpaceX é o milagre, Elon é o messias, e eu acredito nessa ideia.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Surfin' in the sky

"It’s good when you lie down, close your eyes and float. Like there wasn’t anything holding you so you could fly, feel the wind, feel the soft clouds touching you. No noises, no worries. You just go in to a place with tons of little shiny dots in a dark immensity. And, at the same time that you feel scared, it’s just there that you want to be. All those little shiny dots that sometimes bright different colors, touching you, taking away all the bad feelings, and all the bad things you went through while you were stuck on the ground, filling you with bright and wisdom. And somehow you feel that’s right there you need to be, because you’re feeling happier than ever and the best part: you’re full, like you don’t need anything else. And suddenly you open you eyes, but it’s like you’re falling, falling from all that beautiful shiny immensity and ending up here. This place full of people, full of problems and it’s just not your home. What kind of place is this that we have to be stuck on the ground?"