terça-feira, 13 de abril de 2010

Janelas

Era de manhã, eu tinha acabado de acordar, quer dizer, tinham acabado de me acordar. Só percebi onde estava quando olhei para a janela e vi o vento soprar na cortina que se esvoaçava para dentro, constantemente. O frio era suave, a janela havia passado a noite aberta, que como muitas outras coisas, eu esquecera de fechar, como o meu peito. O vento congelante entrou, mas não foi só o vento, um sentimento também entrou, o que aqueceu e não deixou o vento me congelar.
Abri as portas e as janelas para quem merecia, fiz bem. Todos fazem escolhas, as vezes sem saber no que vai dar. Em algumas dessas vezes, da certo, e não se arrependem. Então, façam suas escolhas, eu não me arrependi.

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